Território das Sombras.
Chamas que colidem com o corpo
Da besta adormecida
Que sonha dançar em meio
As ruínas do céu etéreo
Anjos devotos que contemplam
A frustração do seu maestro
Agora regente do fogo eterno
Regente das vozes difamadoras
Tormentas que amargam lembranças
Dos anseios do ventre da terra
monumentos emaculados eregidos
Pelas graças da decepção
Pecador, de nada adianta as preces
As chamas do mármore
Não ilumina o vale das sombras
Seu olhar de piedade
Não comove o cão das trevas
Queima como fogo
Entidade obscura
Separando a vida
Da morte certa.
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